terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Roberto Carlos -Esse cara sou eu (lançamento 2012)


Quero quando eu morrer tuas mãos em meus olhos:
quero a luz, quero o trigo de tuas mãos amadas
passar uma vez mais sobre mim essa doçura:
sentir tua suavidade que mudou meu destino.
Quero que vivas enquanto adormecido,
espero que teus olhos sigam ouvindo o vento,
que sintas o perfume do mar que amamos juntos
e que sigas pisando a areia que pisamos.
Quero que o que amo siga vivo e
a ti amei e cantei sobre todas as coisas,
por isso segues florescendo, florida,
para que alcances tudo o que meu amor te ordena,
para que passeie minha sombra por teus cabelos,
para que assim conheçam a razão do meu canto'.
Willian Shaskepeare

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

For you - Chris Norman - tradução

Vem, que eu canto pra você as nossas chuvas
porque entendo esse nosso pacto com o vento.
Se nossos corações palpitarem em outras curvas e a gente se for,
é porque ainda nos nutrimos das possibilidades de outros caminhos.
(Mas, vem, que minha proposta é de um perpétuo movimento:
deste que nos faz vivos, confusos, certeiros, intensos, inteiros.)
Eu entendo essa roupa feita de jornadas.
Eu entendo essa alma impulsionada pela eterna busca.
Mas quando teu corpo inteiro só precisar de um aconchego,
te faço uma cama entre os meus seios
só pra você me contar sobre o fim do tempo da espera.
(Vem! Pra nos anteciparmos todas estas primaveras.)
Marla de Queiroz
Hoje a noite procurou por nós. Ignorando nossas escolhas, vasculhou em cada canto dos lugares em que estivemos e encontrou a minha ausência, a sua ausência, a escuridão do nosso
encontro, a falta do desejo em nossos corpos, embora alguma lembrança longínqua de como poderia ter sido se continuássemos... Essa distância entre nós talvez entristecesse a lua majestosa ou tornasse o dia mais frio e sol confuso por não aquecer mais nossos corpos juntos. Hoje a noite procurou por nós debaixo do seu edredom, dentro do meu coração, em alguma conversa nossa com os amigos que não são mais os mesmos de antes, na música que nunca mais escutamos durante a convalescênça da nossa separação. Hoje a noite procurou por nós, você procurou por diversão, eu procurei por palavras... Mas seguimos todos desencontrados nesta noite que investiga os bueiros que engoliram todo aquele nosso amor enquanto dormimos separados.
Marla de Queiroz