E nosso amor, que brotou
do tempo, não tem idade,
pois só quem ama escutou
o apelo da eternidade.
Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
"Em todas as idas e vindas, obscuramente eu sempre sabia: embora tudo mude, nada muda porque tudo permanece aqui dentro, e fala comigo, e me segura no colo quando eu mesma não consigo me sustentar. E depois me solta de novo, para que eu volte a andar pelos meus próprios pés. A vida é mãe nem sempre carinhosa, mas tem uma vara de condão especial: o mistério com que embrulha todas as coisas, e a algumas deixa invisíveis."
sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
"E eis que em breve nos separaremos
E a verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia
Eu agora sei, eu sou só
Eu e minha liberdade que não sei usar
Mas, eu assumo a minha solidão
E a verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia
Eu agora sei, eu sou só
Eu e minha liberdade que não sei usar
Mas, eu assumo a minha solidão
Sou só, e tenho que viver uma certa glória íntima e silenciosa
Guardo teu nome em segredo
Preciso de segredos para viver
E eis que depois de uma tarde de quem sou eu
E de acordar a uma hora da madrugada em desespero
Eis que as três horas da madrugada, acordei e me encontrei
Fui ao encontro de mim, calma, alegre, plenitude sem fulminação
Simplesmente eu sou eu, e você é você
É lindo, é vasto, vai durar
Eu não sei muito bem o que vou fazer em seguida
Mas, por enquanto, olha pra mim e me ama
Não, tu olhas pra ti e te amas
É o que está certo
Eu sou antes, eu sou quase, eu sou nunca
Guardo teu nome em segredo
Preciso de segredos para viver
E eis que depois de uma tarde de quem sou eu
E de acordar a uma hora da madrugada em desespero
Eis que as três horas da madrugada, acordei e me encontrei
Fui ao encontro de mim, calma, alegre, plenitude sem fulminação
Simplesmente eu sou eu, e você é você
É lindo, é vasto, vai durar
Eu não sei muito bem o que vou fazer em seguida
Mas, por enquanto, olha pra mim e me ama
Não, tu olhas pra ti e te amas
É o que está certo
Eu sou antes, eu sou quase, eu sou nunca
Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.
Mario Quintana
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.
Mario Quintana
sábado, 20 de outubro de 2012
Se eu fosse apenas uma rosa,
com que prazer me desfolhava,
já que a vida é tão dolorosa
e não te sei dizer mais nada!
Se eu fosse apenas água ou vento,
com que prazer me desfolhava,
já que a vida é tão dolorosa
e não te sei dizer mais nada!
Se eu fosse apenas água ou vento,
com que prazer me desfaria,
como em teu próprio pensamento
vais desfazendo a minha vida!
Perdoa-me causar-te a mágoa
desta humana, amarga demora!
-de ser menos breve do que a água,
mais durável que o vento e a rosa. . .
Cecilia Meireles
como em teu próprio pensamento
vais desfazendo a minha vida!
Perdoa-me causar-te a mágoa
desta humana, amarga demora!
-de ser menos breve do que a água,
mais durável que o vento e a rosa. . .
Cecilia Meireles
Resumo - Roberto Carlos
"no espaço perdida sou eu a vagar....!
parabens pelo seu dia
seja tão feliz como eu fui um dia
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
A alma dos diferentes é feita de uma luz além.
Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.
Arthur de Távola
Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.
Arthur de Távola
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
“Tenho medo de amar. Acho bonito, compreendo, e até tenho vontade de viver um amor. Mas quando isso acaba acontecendo, eu dou um passo para trás. Tenho medo de me envolver e acabar sofrendo. Na verdade, o meu medo não é do amor, e sim de me magoar. Medo de acabar em um quarto sozinha e chorando. Lágrimas não doem, mas pesam. Chorar descarrega a alma, mas é um processo doloroso. E não sei se sou forte para suportar o peso das lágrimas de um desamor.”
"Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo."
terça-feira, 16 de outubro de 2012
"Quero te dar chuva de flores pela manhã. E quando quiseres podes vir colher sorrisos direto do quintal da minha alma. Nunca há de te faltar afeto. E se murchar tua alegria, podes vir buscar uma muda no meu jardim para que a tua floresça outra vez. Se te faltar o vento, eu te sopro carinho. E se te faltarem as cores do dia, a gente pinta tudinho com tons de felicidade. Lá do alto, não te deixarei o lhar para baixo e mesmo que escorregues de uma nuvem molhada, eu não te soltarei a mão, não te deixarei cair. Amizade é isso, teto firme no temporal, água para a sede no deserto, riso pra enxugar a lágrima que cai."
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Menina, por um triz não fui o que esperavas de mim, faltou-me a coragem, não faltou-me a fissura. Para sempre estarei a te escrever esta carta mentalmente, confusa e fria, mas não impura, já que nela abdico dos meus erros e acertos para revelar apenas o que em silêncio te dedico, um amor injulgável, imedível, totalmente irresponsável, amor que abraça o sofrimento para testar sua resistência e que acredita, de maneira um tanto tola e quixotesca, que só este tipo de amor é que perdura.
Martha Medeiros
Livrar-se de uma lembrança é um processo lento, impossível de programar. Ninguém consegue tirar alguém da cabeça na hora que quer, e às vezes a única solução é inverter o jogo: em vez de tentar não pensar na pessoa, esgotar a dor. Permitir-se recordar, chorar, ter saudade. Um dia a ferida cicatriza e você, de tão acostumada com ela, acaba por esquecê-la.
Martha Medeiros
Martha Medeiros
O rio que me percorre já não transborda
passou a época das chuvas lacrimais
as águas correm lentas,as margens observam
ouve-se novamente o som da floresta
plantas crescendo lentamente
passou a época das chuvas lacrimais
as águas correm lentas,as margens observam
ouve-se novamente o som da floresta
plantas crescendo lentamente
os frutos podres caindo por terra
não há nada de novo ou de velho
o tempo deu consciência à minha tristeza.
Martha Medeiros
não há nada de novo ou de velho
o tempo deu consciência à minha tristeza.
Martha Medeiros
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
No azul silento do céu
Brilha uma estrela sozinha
Concerteza que é a minha
Tão sozinha como eu
Já farta de mendigar
A esmola de um olhar teu
Fui meus olhos repousar
No azul silento do céu
No firmamento sem fim
Que a mão de Deus acarinha
Talvez com pena de mim
Brilha uma estrela sozinha
A sua luz lembra bem
A que dos teus olhos vinha
Mas a constância que tem
Concerteza que é a minha
Passo as noites a revê-la
Na graça que Deus me deu
Ando presa a essa estrela
Tão sozinha como eu
Brilha uma estrela sozinha
Concerteza que é a minha
Tão sozinha como eu
Já farta de mendigar
A esmola de um olhar teu
Fui meus olhos repousar
No azul silento do céu
No firmamento sem fim
Que a mão de Deus acarinha
Talvez com pena de mim
Brilha uma estrela sozinha
A sua luz lembra bem
A que dos teus olhos vinha
Mas a constância que tem
Concerteza que é a minha
Passo as noites a revê-la
Na graça que Deus me deu
Ando presa a essa estrela
Tão sozinha como eu
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
De mim te separaste há muito e eu senti...
Nunca o disse - digo agora - e lamentei sempre, esse seu alheamento de
mim.
Nunca entendi e continuo a não entender,
será que o mereci?
Penso que não e não esqueci, mas continuei
por aqui e por ali.
E hoje, parece haver uma despedida real
Para mim, foi há muito mais tempo!
E sempre o lamentei e lamento!
(Vivencias)
será que o mereci?
Penso que não e não esqueci, mas continuei
por aqui e por ali.
E hoje, parece haver uma despedida real
Para mim, foi há muito mais tempo!
E sempre o lamentei e lamento!
(Vivencias)
Amar como eu te amei
"Amar como te amei ninguém mais ama
E tanto que nem sei se vale a pena
Amar e sempre amar quem mais clama
O nosso desamor feito dilema
Um dar e não saber se quem recebe
É cego ou não quer ver toda a saudade
Que existe e que persiste e não percebe
O triste deste amor em fim de tarde
Ninguém mais do que tu foi tão verdade
Das coisas que nos dão razão à vida
Prisão que ontem foi de liberdade
E hoje se transforma em chaga viva
Amar como te amei ninguém mais ama
De tanto que nem sei se vale a pena
manter nesta paixão acesa a chama
ou apagar num sopro este dilema"
tu foste a pedra que o fez ondular
eu era o sonho que o sono retarda
tu sem querer me foste acordar
eu era a cinza já arrefecida
de um amor antigo que me fez sofrer
tu foste à cinza com um sopro dar vida
e uma chama ardente fizeste nascer
eu era moinho que já não moía
porque já não tinha grão p'ra moer
tu foste a brisa que soprou um dia
as velas paradas fizeste mexer
eu era o livro que já se não lê
porque está guardado num canto da casa
eu era o espelho onde se não vê
tocha apagada que tornaste brasa...
foste a pedra
o despertar
o sopro
a brisa
foste tudo isso
até que te foste
e hoje
eu voltei ao que era
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